10/08/2012

Polêmica em APUCARANA -

Câmara Municipal de Apucarana
 emite nota oficial para esclarecer a polêmica do reajuste
Alcides Ramos – Presidente
 NOTA OFICIAL - A Câmara Municipal de Apucarana, em função dos fatos ocorridos na noite desta segunda-feira (13), vem a público para afirmar o seguinte: - Ao aprovar em dezembro do ano passado o projeto que reajusta os subsídios dos vereadores da próxima legislatura, bem como os salários do próximo prefeito, vice-prefeito, secretários municipais e procuradores jurídicos, os vereadores de Apucarana agiram como os de outras cidades de todo o Brasil. A legislação determina que os vencimentos de um mandato sejam fixados pela legislatura anterior;  - A Câmara sempre respeitou o Observatório Social de Apucarana (OSA), abrindo as suas licitações para que a entidade acompanhe todas as compras realizadas pelo Poder Legislativo. A criação do OSA foi saudada enfaticamente pelos vereadores em vários pronunciamentos. Porém, o que se viu no caso deste projeto foi uma postura no mínimo estranha; - Questionada pelo OSA sobre os valores fixados, a Câmara solicitou que este apresentasse uma proposta alternativa, o que foi recusado. Passou-se em seguida à coleta de assinaturas nas ruas. A entrega do abaixo-assinado, porém, também não foi acompanhada de nenhuma proposta, a não ser a de que a lei seja revogada pura e simplesmente, o que na prática congelaria os vencimentos por quatro anos a partir de janeiro; - Estranha-se ainda que, após meses de silêncio, o OSA tenha trazido a questão de volta em plena campanha eleitoral, dando a ela contornos populistas e demagógicos. Justamente na atual legislatura, quando mais se lutou por um Poder Legislativo forte e independente, a Câmara passou a ser alvo de uma campanha difamatória sem precedentes, sobretudo através das redes sociais; - Por fim, lamentamos profundamente os excessos ocorridos nesta segunda-feira e informamos que eles serão tema de outra reunião entre os vereadores. A Câmara, que já abriu espaço para o OSA e outras entidades na discussão em torno da vinda ou não da penitenciária, da fixação do número de vereadores, da realização de concurso público e redução de cargos comissionados, também não se furta a discutir a questão dos novos salários e subsídios, desde que isso ocorra com bom senso e equilíbrio. O que não se pode tolerar é a baderna e a agressão gratuita, sobretudo quando ela parte dos segmentos onde mais se espera sobriedade e equilíbrio.
Apucarana, 14 de agosto de 2012 -Alcides Ramos – Presidente

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LEIA ANTES DE COMENTAR!
- Os comentários são moderados.
- Só comente se for relacionado ao conteúdo do artigo acima.
- Comentários anônimos serão excluidos.
- Não coloque links de outros artigos ou sites.
- Os comentários não são de responsabilidade do autor da página.

Para sugestões, use o formulário de contato.
Obrigado pela compreensão.

CARREGANDO MAIS POSTAGENS...