APUCARANA/ GAECO

Justiça do PR libera funcionamento de empresas suspeitas de falsificação

O Site G1 e o jornal Tribuna do Norte  destacam o fato de que a  Justiça de Apucarana, no norte do Paraná, liberou que parte das empresas que foram fechadas na terça-feira (9), durante uma operação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), possam voltar ao trabalho a partir de sexta-feira (12). As facções foram fechadas em uma ação de combate à pirataria na cidade. A decisão desta quinta-feira (11), do juiz da 2ª Vara Criminal, foi tomada em favor apenas das empresas que trabalham com marcas próprias ou licenciadas. As outras que eram destinadas exclusivamente à pirataria devem permanecer fechadas. A reabertura das fábricas foi determinada após o prazo de dois dias para que o Ministério Público e os outros órgãos de controle que participam das investigações pudessem recolher provas contra os envolvidos no processo. De acordo com o promotor Vilmar Antônio Fonseca, que cuida do caso, alguns materiais foram apreendidos, mas continuam sob a guarda das empresas. “Caso alguém utilize esses materiais, corre o risco de ser processado”, alerta. Ele disse ainda que o Ministério Público busca uma forma de retirar esses materiais das empresas. “O que o Ministério Público estuda é fazer o recolhimento do material para um depósito publico, para resguardar o material”, diz.

A operação -  Ao todo, 26 pessoas foram presas durante a operação chamada de Jolly Roger, nome escolhido em alusão à bandeira pirata. Dentre os detidos está a mulher de um vereador de Apucarana e três policiais civis, sendo um deles o delegado-chefe da cidade, Valdir Abraão. De acordo com o MP, todos ainda permanecem presos. A operação visava fechar empresas suspeitas de produzir produtos falsificados na cidade. O esquema, segundo o MP, contava com o apoio de policiais civis, que recebiam propina para não atrapalhar os negócios ilícitos.