Júri- GRANDES RIOS: “O crime que chocou a região”

 Homem que matou jovem com punhaladas em Paradão de Som no Postinho do Adolfo, vai a júri popular

Tem Júri na Comarca de Grandes Rios, no dia 26 de abril de 2013, com início às 9:00 horas. Senta no banco dos réus ANTONIO RIBEIRO, 25 anos, um operário que é acusado de matar CLEBERSON DA SILVA, 19 anos, no dia 13 de dezembro, de 2008, com golpes de faca e durante um evento de som automotivo na localidade de Postinho do Adolfo. A defesa será feita pelo conceituado Advogado EDINEUDES BATISTA, de Rosário do Ivaí. Ele foi nomeado e aceitou o desafio. O Julgamento será presidido pelo Juiz Dr. DIRCEU GOMES MACHADO FILHO; a acusação é da Promotora Dra. RAYANNE HAGGE. Nos autos consta que no dia do crime o réu se desentendeu com um jovem de nome André, e na confusão, o irmão de André, Cleberson, separou a briga. Antonio Ribeiro, aparentemente tinha se acalmado, mas mais tarde, se armou com um punhal e matou Cleberson da Silva: Veja o trecho que consta nos autos do crime: “Acontecia um Paradão de som na localidade de Postinho, o Réu Antonio Ribeiro, a época com 21 anos de idade, foi até o local com mais três pessoas, e deparou com o irmão da vítima com o qual teve desentendimento anterior e começaram uma discussão, mas em seguida foi acalmado, passado algum tempo e no mesmo evento, iniciou-se uma confusão generalizada onde consta da denúncia que o Réu desferiu dos golpes com um punhal contra o peito da vitima Cleberson Machado provocando-lhe lesões perfuro cortante que atingiram seu pulmão esquerdo e o seu coração, lesões essas que foram as causas de sua morte. Sendo assim, Cleberson morreu porque separou uma briga do irmão. Segundo o Representante do Ministério Público, o denunciado agiu impelido por motivo fútil e de forma a dificultar a defesa da vitima, indo até uma motocicleta e apoderando-se de um punhal e após observar que CLEBERSON se encontrava entre o aglomerado de pessoas, o empurrou com as duas mãos sobre o peito e em seguida desferiu dois golpes fatais na altura do peito da vítima” Diz o processo. A pena pode chegar a 30 anos, por crime duplamente qualificado. O réu ficou em liberdade para aguardar um julgamento.

ATENÇÃO  - Este julgamento já foi realizado e o réu condenado a 12 anos de reclusão. O advogado Dr. Edneuds, falou a Rádio Nova Era, e disse que vai recorrer da decisão.  Durante o julgamento o Advogado,  de forma inédita, pediu que o acusado fosse condenado, mas que a pena fosse justa, e acreditava em mais ou menos 08 anos, por isso decidiu recorrer. Antonio Ribeiro, continuará em liberdade, até o julgamento do recurso