02/04/2013

POLÍTICA- PARANÁ

Ex-governador do Paraná substitui Celso Amorim no Conselho de Itaipu
O Site G1 também destacou que o ex-governador do Paraná Orlando Pessuti (PMDB) foi nomeado pela presidente Dilma Rousseff (PT) como Conselheiro da Itaipu Binacional. A indicação foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (2) e também exonera o ministro da Defesa, Celso Amorim, que ocupava o cargo até então. O G1 conversou com Pessuti, que disse ainda não ter sido comunicado oficialmente sobre a data de posse. A atribuição de nomear o Conselho de Administração de Itaipu é dividida entre os governos do Brasil e do Paraguai, sendo que cada um tem direito a seis indicações. Além dos conselheiros, também compõem o grupo representantes dos Ministérios das Relações Exteriores de cada país. O grupo reúne-se a cada dois meses, e, além de Pessuti, agora é composto por Alceu de Deus Collares, Luiz Pinguelli Rosa, João Vaccari Neto, Roberto Átila Amaral Vieira, José Antonio Muniz Lopes e Antonio José Ferreira Simões – pelo lado brasileiro.
De acordo com Pessuti, as conversas para assumir a função ocorrem desde o início de 2011, após as eleições de 2010, quando o PMDB dividiu aliança com o PT nas esferas nacional e estadual. O ex-governador disse que rejeitou outros cargos durante o período, como para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e em assessorias da Caixa Econômica Federal. “Eu entendi que não deveria ocupar, porque não imaginava que seria um espaço em que eu poderia contribuir”, explicou Pessuti, que também é membro do Conselho do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). “Agora são duas atividades que foram conversadas com o presidente Michel Temer, a ministra Gleisi Hoffmann, o senador Sérgio Souza, o deputado Osmar Serraglio, e que nós achamos que seria oportuno”, contou Pessuti. Ele também confirmou que rejeitou um convite do atual governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), para assumir a presidência da Companhia de Saneamento Paraná (Sanepar). Sobre a decisão, ele nega que tenha sido uma “guinada” para o lado do PT, que estuda lançar a ministra Gleisi Hoffmann como candidata ao governo contra Beto Richa em 2014. “Eu nunca guinei para nenhum lado, eu tenho um lado, que é o PMDB. Eu tive uma aproximação com o PT nas eleições de 2010, nós estivemos juntos. Agora, em 2014, em princípio o PMDB está coligado com a presidente Dilma, mas aqui no Paraná eu trabalho para que o PMDB tenha candidatura própria”, garantiu. De acordo com o ato, Pessuti deve permanecer no cargo até 16 de maio de 2016, mas terá que deixá-lo caso consiga levar a cabo a intenção de ser candidato ao governo do estado. "Já me coloquei à disposição em 2010, e agora eu me apresento de novo com pré-candiato. Se o PMDB optar por mim, eu disputo, se não, eu acompanharei o PMDB", disse.

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