05/06/2013

POLÍTICA/ PARANÁ

PMDB estadual dissolve diretórios e isola Requião para a eleição de 2014

 Na região Godoy Moreira,  Apucarana, Cruzmaltina, Marilândia, e Bom Sucesso também foram dissolvidos

Jornais e a imprensa política de todo Paraná, destacaram a decisão  do diretório estadual do PMDB tomada na noite de segunda-feira pegou de surpresa algumas das principais lideranças do partido no Paraná. Foram dissolvidos 72 diretórios municipais do partido, inclusive o de Curitiba, que era comandado pelo senador e ex-governador Roberto Requião, e alguns do Vale do Ivaí, como Godoy Moreira,  Apucarana, Cruzmaltina, Marilândia, e Bom Sucesso.     A nota publicada pelo Jornal Gazeta do Povo diz que a medida foi encarada como uma manobra para enfraquecer o grupo de Requião, que tenta emplacar uma nova candidatura ao governo do estado em 2014, mas que já havia sido derrotado na eleição do diretório estadual no fim do ano passado pela ala alinhada com o governador Beto Richa (PSDB). Segundo nota emitida pela executiva estadual peemedebista, a dissolução dos diretórios teve por base a Resolução 01/2012, segundo a qual estará sujeita à dissolução a direção partidária dos municípios em que o PMDB não fez 10% dos votos nas eleições municipais. Considerando os resultados das eleições de 2012, a executiva estadual decidiu intervir na maioria dos diretórios que não alcançaram o índice. Nessa relação estão, além de Curitiba, cidades como Londrina, Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu. Na capital, a presidência estava desde 2011 nas mãos de Requião, destituído do cargo e que dará lugar ao deputado estadual Stephanes Júnior, aliado de Richa. Ele terá como companheiros de executiva Doático Santos, o ex-governador Orlando Pessuti, o deputado estadual Alexandre Curi e o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures. Nenhum deles faz parte da ala liderada pelo senador. Doático e Curi são apoiadores de Richa, que deve disputar a reeleição. Já Pessuti e Rocha Loures têm proximidade com o PT, que deve lançar a ministra Gleisi Hoffmann como candidata ao governo. Pessuti esteve próximo de fechar aliança no início do ano com o governador, mas acabou se aproximando do PT. Isso indica que, a partir de agora, o apoio do PMDB em 2014 será disputado entre Gleisi e Richa. Pessuti ainda alimenta o sonho de ele próprio concorrer ao governo. Na mesma matéria, Pessuti nega que a medida seja uma retaliação ao Governador Requião.   No

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