Justiça pede instalação de detectores de metais e até reserva de hotéis, com a expectativa de que o Julgamento dos quatro acusados de matar um jovem com dezenas de facadas, possa durar mais de um dia
NO VÍDEO - Ouça uma entrevista com a mãe da vítima, dona Luzinete, feita pelo Berimbau quando o júri foi marcado pela primeira vez
Recebemos informações que houve solicitação para instalação de detectores de metais, e até hotéis foram reservados com a expectativa que o júri de um crime brutal deva avançar à noite. Depois de ser adiado três vezes, o julgamento dos acusados de matar com requintes de crueldade, o jovem Rodrigo Nunes Cardoso, 18 anos, em Lunardelli, caso que ficou conhecido como o "Crime do Guaretá", foi remarcado e acontece neste dia 13 de maio, em São João do Ivaí. Ele foi assassinado na localidade de Guaretá, zona rural de Lunardelli. O julgamento foi marcado pela primeira vez em 21 de fevereiro, de 2014, depois 11 de abril do mesmo ano, e após adiado pela segunda vez, ficou para o dia 04 de março, de 2015, mas a família foi comunicada sobre a decisão da justiça de adiar a data pouco antes do início. Com isso, o julgamento foi remarcado para 13 de maio, de 2015, por tanto nesta quarta-feira. Rodrigo foi
morto com dezenas de facadas, a família e a defesa fala em 80 facadas, mas o IML teria confirmado cerca de 50 golpes. O crime aconteceu na tarde de um domingo, dia 16 de dezembro, de 2012. Rodrigo voltava de motocicleta da casa da namorada quando foi derrubado e atacada por quatro acusados: Genival Antônio de Amor, de 44 anos, e o filho Genival Antônio de Amor
Junior, são os principais acusados, os demais são: Jair de Paulo conhecido como “Jair Ferreira” e Marcelo da Silva Evaristo, o conhecido “Escurinho”. DEFESA DOS ACUSADOS: Dos quatro acusados pai e filho Genival Antônio de Amor, de 44 anos, e Genival Antônio de Amor Junior, deram suas versões. O Filho assumiu o crime sozinho. Já o pai, revelou que apareceu no local apenas para separar a briga. Ele também inocenta os demais acusados, revelando que eles estavam apenas no local, mas não participaram do homicídio. Em sua fala, o pai disse que fugiu com medo e que não buscou socorro por ter percebido que o jovem já estava morto. Amigos e familiares contestam a versão e dizem que querem também a condenação dos dois e ainda de um jovem que foi chamar Rodrigo Cardoso na casa da namorada, fazendo com que ele fosse até a tocaia. Em 2013, o advogado Dr. Alikan Zanotti, de São João do Ivaí, apresentou Jair de Paula, conhecido como “Jair Ferreira”. Ele nega veemente a participação, apesar de ser acusado de derrubar a moto para que os assassinos esfaqueassem a vítima. O outro detido, como já citamos é Marcelo da Silva Evaristo, o conhecido “Escurinho”. Tudo foi motivado por causa de uma usada que Rodrigue vendeu para um dos acusados e não recebeu. Ele teria cobrado o pagamento, o que desencadeou a rixa.
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