30/08/2014

BORRAZÓPOLIS: “Absurdo com a saúde pública”

Moradores começam a dar os nomes e mostrar a cara para revelar os absurdos que estão acontecendo com a saúde pública oferecida pela administração da dupla de sucesso: “Joel e Didi”
POR RONALDO SENES, O “BEIRMBAU”:    Durante o mês de agosto, de 2014, recebi algumas reclamações da saúde pública em Borrazópolis e fiquei estarrecido. Quero afirmar novamente, que temos um bom quadro de médicos, enfermeiros e demais funcionários, mas ao mesmo tempo, uma saúde sem gestão, com falta de recursos e vergonhosa, onde os tidos como ricaços que estão no poder, levam seus familiares para Maringá, Londrina, Curitiba e outros centros, mas deixam o povo, que não tem condições de pagar um consulta, sem atendimento no Hospital Municipal. Uma instituição que não tem remédio, não tem materiais hospitalares, a começar pelo soro fisiológico que o próprio secretário de Saúde confirmou na Câmara de Vereadores uma denúncia da Rádio Nova Era, revelando que há alguns dias foi preciso emprestar da cidade de Kaloré. Para comprovar o descaso, vou relatar aqui alguns episódios: Fui procurado pelo “Olívio Galdeda”, que trabalha com gesso na cidade; todos os conhece, ele foi um dos moradores que se revoltou: Cheguei no hospital, no dia 30 de agosto de 2014, às 8:30 da manhã, com tontura e muito mal; não sei exatamente o que estava acontecendo comigo, mas fiquei com medo de estar sendo vítima de um infarto, e veja bem: cheguei às 8:30 da manhã, e até às 10:35, ainda não tinha sido atendido e nem tinha perspectiva de ser; revoltado eu fui para Kaloré”, disse Galdeda. O outro caso que recebi, foi do conhecido Boy, o filho dele é funileiro, e tem uma empresa ao lado da escola Júlia Begali. Segundo Boy, um pingo de solda caiu no olho do rapaz, pingo este que solidificou formando uma espécie “ferpa” de ferro , e ele o levou para o hospital. Neste caso, o atendeu e disse que era preciso o transferir para Apucarana: “Eu fui falar com a funcionária e ela disse que tinha vaga somente para Janeiro. Achei um absurdo porque eles deveriam colocar meu filho numa ambulância e levar imediatamente para Apucarana; mas ao invés disso, queriam que meu filho esperasse janeiro para retirar o objeto do olho”, disse Boy. Houve o caso do Cesário Krauze, que levou sua enteada com um problema de saúde. Segundo ele, o médico Dr. Chozzo relatou que a menina precisava ficar internada, mas era melhor ele levar a paciente para outro lugar, porque o hospital não tinha condições de internar, pois não tinha nada, se referindo a materiais e remédios. Tenho muitos casos, mas vou relatar somente mais um, o da Marta Marculino, que mora no Bairro Araújo, esposa do Gerson Apolinário. Ela foi denunciada na delegacia, porque perdeu a paciência ao não conseguir atendimento para curar uma forte dor de cabeça. Hoje ela está internada em Londrina, porque médicos descobriram que ela está com um aneurisma na cabeça e precisa retirar com urgência. “Me denunciaram, me maltrataram, nem um cachorro merece tanta indiferença como fizeram comigo”, disse ela. Então gostaria de concluir dizendo o seguinte; os ricaços não precisam da saúde pública, e talvez por isso, deixam o cidadão que paga impostos sendo tratado com descaso. O próprio prefeito já revelou que não está pagando o CISVIR, que é um consórcio que possibilita o encaminhamento de exames e consultas especializada, e é por isso que tem morador há mais de ano na fila; uma vergonha. Com a palavra, a dupla de sucesso: “Didi e Joel”.

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