PREJUÍZO - Sanepar erra na medida do poço artesiano e terá que investir quase um milhão para refazer a obra
Nossa reportagem não conseguiu esclarecer o que realmente ocorreu, mas buscamos algumas informações sobre um suposto erro de projeto numa obra de quase um milhão em Borrazópolis. Segundo informações que recebemos, foram perfurados dois poços artesianos, um de 80 mil litros/hora e o principal deles, com capacidade para 100 mil
litros/hora. O detalhe é que depois de perfurado, se percebeu que houve um erro na medida, não sendo possível a instalação de equipamentos para aproveitar a vazão da água. Nossa reportagem procurou o gerente regional da Sanepar em Apucarana, Rui Mendes Junior, e ele admitiu o erro, mas minimizou o fato: "Não podemos dizer que houve um erro, mas sim a constatação, após a perfuração, que o diâmetro (a boca) do poço era estreita para receber uma espécie de bomba d`água, e assim não conseguiremos aproveitar a vazão para a qual ele foi projetado", diz Rui. Segundo ele, um novo poço terá que ser perfurado. Em Borrazópolis, a notícia não agradou os clientes da empresa, pois há anos a comunidade vem sofrendo com interrupções no abastecimento, devido a dificuldade para captar água no Rio Laranja Doce, más condições da adutora que transporta a água e ainda o reservatório (Caixa d`água) que é pequeno. Quando o Governador Beto Richa, passou por Borrazópolis, em 2013, estava com a diretora Comercial da Companhia de Saneamento do Paraná, Emilia Belinati, ela anunciou oficialmente a ampliação do Sistema de Abastecimento de Água do município. O investimento, segundo ela, era de R$ 721 mil. Naquela data, houve a formalização da entrega de um poço, que aconteceu no Salão Paroquial de Borrazópolis. “Com esses investimentos, a população terá tranquilidade no abastecimento pelos próximos 20 anos, o que significa mais saúde e qualidade de vida”, disse na época a diretora. Para construção do poço, praticamente perdido, foram necessários 20 empregos diretos e 120 empregos indiretos, além de equipamentos de última tecnologia. "Como a empresa é pública com participação privada, podemos afirmar que dinheiro financiado com nossos impostos, foram desperdiçados, pior, se estava demorando a solução para o problema, com certeza agora a comunidade terá que esperar mais uma eternidade", comentou o repórter Berimbau. Segundo o repórter, a Prefeitura que deu a concessão deve cobrar explicações da Sanepar. OUTRO PROBLEMA - O gerente da Sanepar ainda prometeu novamente resolver a questão da limpeza dos filtros, pois após os procedimentos, a água suja e liberada no asfalto, invadido calçadas e provocando transtornos para moradores da Rua Rio de Janeiro, mais precisamente da esquina que começa na Funerária Nossa Senhora de Lourdes, até a Oficina do Darci. Moradores já reclamaram diversas vezes e anos o problema se arrasta.
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