GRANDES RIOS - "Acusado de matar irmão absolvido"

         ABSOLVIDO - Um homem acusado de matar o irmão com um machado e jogar o corpo em um Rio foi absolvido 

NO VÍDEO - Veja entrevista com o advogado de defesa, Dr. Edineudes Batista              

Neste dia 23 de abril, de 2015, um homem foi absolvido em julgamento no Tribunal de Júri, de Grandes Rios. Antônio de Oliveira dos Santos, conhecido como "Chapinha". era  acusado de matar o próprio irmão: Geraldo de Matos dos Santos,  em Rosário do Ivaí.   O corpo foi encontrado em um rio, depois de ser supostamente ocultado, e estava sendo devorado por urubus.   O plenário do júri foi presidido pela Juíza: Dra FERNANDA ORSOMARZO. Na acusação o representante do Ministério Público foi o  Dr.  LINCON LUIS PEREIRA, e a defesa  foi feita pelos  advogados: Dr. EDINEUDES BATISTA e sua filha Dra. KATYUCYA KAUANA. Segundo os advogados, o réu negava a autoria do crime, e ao final ficou clara a falta de provas e contradições que levaram jurados a absolver o réu.  A testemunha principal veio de Telêmaco Borba, onde está presa e ela havia afirmado no processo que ouviu o acusado dizer que tinha matado o irmão, mas ao ser interrogado voltou atrás e disse que fez isso com medo dos policiais que o apontavam como autor do crime. O julgamento começou às 09 horas da manhã e terminou por volta das 15 horas.  OUÇA A ENTREVISTA  do Dr. Edineudes e entenda o que ocorreu durante o julgamento.   VEJA O QUE CONSTA NOS AUTOS:   Consta nos autos que no  mês de Novembro, no ano de 212, no Sítio São José, Água da Balsa,  município de Rosário do Ivaí, o acusado Antonio de Oliveira  dos Santos, visando-se vingar de seu irmão Geraldo de Matos dos Santos,  desferiu um golpe de machado contra a cabeça da vítima causando traumatismo craniano que foi a causa efetiva de sua morte. O  laudo médico, restou apurado que o acusado aproveitou-se do momento em que o irmão estava dormindo para desferir os golpes fatais, utilizando-se, portanto de recurso em que impossibilitou a defesa,  conforme apreensão de travesseiro com manchas de sangue.  O  homicídio teria sido praticado por motivo fútil após a  venda, que Geraldo fez, de  parte da herança recebida por uma irmã do réu. Após os fatos, Antônio era acusado de ocultar o cadáver  em um Rio que fica a 60 metros de distância da residência, sendo encontrado em estado de putrefação e com a presença de urubus.