14/05/2015

CRIME DO GUARETÁ - "Julgamento durou 16 horas”

Julgamento resultou nos quatro acusados condenados. Durante o júri foi montado um esquema de segurança e uma mulher foi conduzida até a delegacia
NO VÍDEO - A esquerda, veja vídeo com entrevista feita com a mãe de Rodrigo durante o Júri 
Terminou por volta uma  hora da  madrugada desta quinta-feira, 14 de maio de 2015, o julgamento dos quatro acusados de matar com requintes de crueldade, o jovem Rodrigo Nunes Cardoso, 18 anos, em Lunardelli, caso que ficou conhecido como o "Crime do Guaretá". Pela Rádio Nova Era, o Repórter Ronaldo Alves Senes, o "Berimbau",  elogiou a  Excelentíssima Senhora Doutora Apoema Carmem F. V. D. M. Santos, pela condução do júri, assim como a participação dos promotores: Dra. Rosângela, e Dr. André Araújo, o último da comarca de Faxinal.   O julgamento que havia sido adiado três vezes, começou às 09 horas da manhã de 13 de maio, e durou mais de 16 horas. Um forte esquema de segurança foi montado e inclusive um detector de metais foi instalado para quem quisesse acessar a sala do Tribunal do Júri, que começou com um fato polêmico, uma mulher que estava entre os jurados a serem sorteados, foi conduzida até a delegacia para prestar esclarecimento. A Juíza da Comarca não se pronunciou sobre o fato, mas segundo testemunhas, um familiar da magistrada que estava no plenário teria ouvido quando a mulher fez um comentário sobre a pessoa da Juíza que pode caracterizar uma espécie de racismo. A acusada negou que tivesse esta intenção. Polêmicas a parte, e o julgamento começou. No momento em que fotos do jovem morto como 84 facadas foram exibidas, alguns familiares não contiveram a emoção, inclusive a mãe de Rodrigo, dona Luzinete, deixou o local e o pai foi retirado por se manifestar revoltado com o acontecido. Vídeos, depoimentos, e debates entre advogados, e promotores foram ouvidos atentamente pelos participantes. Com a sentença proferida, pai e filho Genival Antônio de Amor, de 44 anos, e Genival Antônio de Amor Junior, pegaram 20 e 21 anos, em regime fechado. O filho havia confessado o crime, e o pai negava participação, dizendo que apenas chegou no local na hora do fato. Os outros dois: Jair de Paulo conhecido como “Jair Ferreira”, que é acusado de derrubar a moto, o que possibilitou que Rodrigo fosse atacado e morto, foi condenado a 16 anos de prisão. Marcelo da Silva Evaristo, o conhecido “Escurinho”, também pegou uma condenação de 16 anos. “O que fizeram com meu filho não tem como explicar e não tem palavras para expressar a minha dor. O julgamento termina, mas a nossa vida foi destruída para sempre. Até hoje preservo o quarto do meu filho do jeito que era quando ele estava comigo e só Deus e Santa Rita mesmo para nos ajudar”, disse a mãe emocionada a Rádio Nova Era. A motivação do assassinato foi uma moto velha que a vítima vendeu para Genival Antônio de Amor Junior, como ele não pagou, foi cobrado, e por isso começou uma rixa que culminou com o crime cruel.
SOBRE O CRIME – Rodrigo Nunes Cardoso, foi morto com 84 facadas; o crime aconteceu na tarde de um domingo, dia 16 de dezembro, de 2012. Ele voltava de motocicleta da casa da namorada quando foi derrubado e atacada por quatro acusados: Genival Antônio de Amor, de 44 anos, e o filho Genival Antônio de Amor Junior, são os principais acusados, os demais são: Jair de Paulo conhecido como “Jair Ferreira” e Marcelo da Silva Evaristo, o conhecido “Escurinho”. Dos quatro acusados pai e filho Genival Antônio de Amor, de 44 anos, e Genival Antônio de Amor Junior, deram suas versões antes do julgamento. O Filho assumiu o crime sozinho. Já o pai, revelou que apareceu no local apenas para separar a briga. Ele também inocenta os demais acusados, revelando que eles estavam apenas no local, mas não participaram do homicídio. Em sua fala, o pai disse que fugiu com medo e que não buscou socorro por ter percebido que o jovem já estava morto. Amigos e familiares contestavam a versão e pediam a condenação dos dois e ainda de um jovem que foi chamar Rodrigo Cardoso na casa da namorada, fazendo com que ele fosse até a tocaia. Em 2013, Jair de Paula, conhecido como “Jair Ferreira”, se apresentou e negou veementemente a participação, apesar de ser acusado de derrubar a moto para que os assassinos esfaqueassem a vítima. O outro detido é Marcelo da Silva Evaristo, o conhecido “Escurinho”.    (veja mais fotos do Júri no link abaixo)






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