PARANÁ - Greve no Judiciário Paranaense com forte adesão

       PARALISAÇÃO -    No Vale do Ivaí, Faxinal é uma das Comarcas que aderiu e por isso as escrivanias Criminal,  a do Juizado Especial Criminal e Cível  estão fechadas e atendendo apenas a serviços de urgência

                 Os servidores do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) entraram em greve, nesta terça-feira (26 de maio), por tempo indeterminado. No Vale do Ivaí, por exemplo, a  Comarca de Faxinal (Faxinal, Borrazópolis e Cruzmaltina) está com as escrivanias Criminal, a do Juizado Especial Criminal e Cível  fechadas e atendendo apenas a serviços de urgência. Apucarana, Arapongas, Ortigueira, Manoel Ribas, Mandaguari, Rolândia, Cândido de Abreu, Maringá e Ortigueira,  são alguns das Comarcas do Paraná, ao todo 60%, que aderiram ao movimento neste início de paralisação.  De acordo com o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Paraná (Sindijus-PR), a pauta de reivindicações da categoria abrange 29 itens, como a isonomia entre as carreiras de 1º e 2º graus, a criação do auxílio-creche, adicional de qualificação e cumprimento da determinação de pagamento das horas extras devidas aos servidores.   A categoria esperou por 17 dias uma resposta do TJ-PR às reivindicações, conforme o sindicato. A única pauta atendida pelo órgão, segundo o Sindijus-PR, foi o compromisso de cumprimento da Lei da Data-Base, encaminhando à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) o projeto de lei que reajusta o salário dos servidores em 8,17%.  Em todo o estado, são cerca de sete mil servidores, ainda de acordo com o sindicato.    Com a greve, o atendimento ao público não ocorrerá e os servidores vão trabalhar em regime de plantão forense, ou seja, um funcionário por cartório para cumprir urgências. Além disso, apenas audiências previamente marcadas, com réu preso, serão realizadas.    (Berimbau e G1/Globo.com)