MINISTÉRIO PÚBLICO A PROCURA
O MP estava em busca de documentos que atestem se Maurílio realmente tinha um atestado médico para receber por uma licença de 20 dias
O clima ficou tenso na prefeitura de Cambira, no dia 18 de agosto, de 2015, terça-feira, o motivo é que uma equipe do Ministério Público, de Apucarana, foi até a cidade para fazer diligências e apreender documentos na Autarquia Municipal de Saúde, e também em uma Clínica na cidade de Jandaia do Sul. O objetivo era observar se nos prontuários da autoridade mor do município: Prefeito Maurílio dos Santos, existiam elementos ou anotações que comprovem que ele pegou uma atestado de 20 dias, período em que ficou afastado da prefeitura, de 11 a 30 de julho de 2015. A denúncia foi feita pelos vereadores: Emerson Toledo Pires, Andre e Rosana. Para os parlamentares, a situação é muito estranha, porque um outro vereador anunciou na Câmara, que tinha conversado com o prefeito e que ele iria tirar férias; depois disso, Maurílio ficou 20 dias afastado, mas recebeu o salário; outro detalhe, o chefe do poder executivo passou o cargo para o vice, o que torna o feito ainda mais estranho. Ao ser questionado na Justiça, pois ainda não tinha direito a férias por ter sido eleito recentemente para um mandato tampão, alegou que não eram férias, mas sim uma licença motivada por causa de uma dor lombar. Após a polêmica, o prefeito exibiu um atestado médico, mas a suspeita é que o documento tenha sido fabricado. No fórum de Apucarana, o assessor do promotor de Justiça, o servidor Ederson, disse que foram feitas buscas em dois locais (Cambira e Jandaia) com autorização judicial; autorizações que foram pedidas porque o MP poderia encontrar resistência por causa da ética médica e também do prontuário que é algo que pode ser caracterizado como uma privacidade do investigado. Alguns papeis foram recolhidos, os quais serão juntados ao processo. Um servidor público, que não quis se identificar, disse a nossa reportagem que a Justiça não encontrou nada que comprove que o prefeito realmente tinha a licença médica, ou seja: tudo teria sido supostamente armado ou montado. Mas no Ministério Público, o assessor disse que não poderia passar maiores informações, e que somente o Promotor, que está em Curitiba, poderia fazer os devidos esclarecimentos. O Prefeito afirma que o atestado que juntou no processo é legal e que o resto é política. ESTAMOS DE OLHO.
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