07/08/2015

ENCONTRO EM BRASÍLIA

Prefeitos e secretários de saúde do Estado querem mais recursos federais para o Paraná
Mais de 100 prefeitos, secretários municipais e gestores da Secretaria Estadual da Saúde participaram nesta quinta-feira, em Brasília, de um ato para reivindicar mais recursos federais para os serviços de saúde que integram as Redes Mãe Paranaense e Paraná Urgência. O pedido é que o Ministério da Saúde contemple hospitais, maternidades e prontos-socorros de todo o Estado e não só das regiões de Curitiba, Londrina e Maringá, como ocorre hoje. A medida garantiria 289 milhões de reais a mais por ano ao Paraná, sendo 60 milhões de reais referentes à habilitação da Rede Cegonha, atenção materno-infantil, e outros 229 milhões de reais da habilitação da Rede de Urgência e Emergência. O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, afirmou que o aumento nos repasses é um direito do Paraná, pois o Estado já implantou ambas as redes em todo o território. Hospitais e maternidades habilitadas na Rede Cegonha recebem 800 reais pela diária de um leito hospitalar. Já os serviços de saúde não habilitados pela política federal recebem 473 reais, quase a metade do valor.
A diferença nos repasses vem causando descontentamento entre os prestadores da rede pública de saúde. Segundo o prefeito de Assis Chateaubriand e presidente da Associação dos Municípios do Paraná, Marcel Micheletto, o subfinanciamento do governo federal tem impactado diretamente nos cofres dos municípios.  Também nesta quinta, os gestores de saúde do Paraná entregaram um manifesto buscando o apoio da bancada paranaense no Congresso Nacional para dar mais agilidade nos processos de habilitação junto ao Ministério da Saúde. O encontro aconteceu no estande do Paraná no Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, que está sendo realizado em Brasília e prossegue até sábado. A presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná, Cristiane Pantaleão, disse que o diálogo aberto entre os parlamentares e gestores mostra que todos estão empenhados na luta por mais recursos para o Estado.  Representando o governo federal, o ex-secretário da Saúde de Maringá e atual secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Antonio Carlos Nardi, afirmou que existe sim dificuldades e que a União está fazendo uma reestruturação orçamentária para que a população não seja prejudicada. Ao fim da reunião, foi proposto um novo encontro em setembro, desta vez em Curitiba. O objetivo é reunir deputados, gestores municipais, estaduais e federais a fim de avaliar de que forma os problemas de subfinanciamento da saúde podem ser sanados a curto e médio prazo. (Repórter: Fernanda Nardo)

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