IVAIPORÃ - “Tentativa de homicídio e prisões”

Polícia investiga uma tentativa de homicídio que envolve acerto de contas, suposto contrabando de cigarros e até o envolvimento de um PM

Imagem ilustrativa 

   Uma rixa que tem origem em um acerto de contas, suposto contrabando de cigarros e que envolveu até um Policial Militar de Ivaiporã, terminou em tentativa de homicídio no final da tarde de quarta-feira, 07 de outubro, de 2015. Consta como vítima Daniel Costa, 48 anos, que foi alvo de dois tiros na Rua Ceará, nas proximidades do Mercado Chambó. O atirador errou o alvo, e Daniel conseguiu se esconder e avisar a Polícia. Com base nas informações da vítima, de que o agressor estava com um veículo Bora, os PMs de plantão passaram a fazer rondas, sendo que nas proximidades do Laticínio Ubá, o carro do suspeito foi visualizado. Ele não obedeceu ordem de parada, e fugiu sentido Ouro Verde pela estrada rural que dá acesso a Rodovia PRC 466, e na iminência de ser alcançado pela viatura, o condutor efetuou um disparos contra a equipe que revidou disparando três tiros. Mesmo assim o atirador fugiu por cerca de 15 quilômetros, até ser abordado na região do Alecrim. No carro Boro havia duas porções de maconha, um coldre de arma, e o indivíduo que foi identificado como Alan Rodrigues de Oliveira, 25 anos. Ele contou que após atirar nos policiais, jogou a arma fora. Consta também que Alan já passagens em Umuarama, onde reside, acusado de participar de um homicídio. Na Delegacia, o Daniel que é pedreiro, informou que conhece o pai do autor, que inclusive seria seu primo, e que havia trabalhado para ele construindo um barracão, que serviria para guardar e descarregar veículos vindos do Paraguai com contrabando de cigarros; disse ainda que a madeira da cobertura do Barracão apresentou problemas e que por isso passou a ser ameaçado. Em entrevista a Rádio Ubá, ele alegou que um Policial Militar, de Ivaiporã, teria também feito ameaças e que estaria envolvido na situação; e que antes da tentativa de homicídio, recebeu duas ligações, uma pedindo para que ele comprasse o caixão, e outra do Policial solicitando que o mesmo comparecesse em um escritório, para fazer um acerto de contas, mas que ele não foi, temendo que fosse uma armadilha. Após o registro da ocorrência e a prisão do suspeito, por volta das 20 horas, a Polícia Militar recebeu outra solicitação de Daniel, informando que no Distrito de Alto Porã, próximo a sua casa, um Fiat Uno, que pertence ao Policial Militar, estava rodando a sua residência, e que poderia ser uma retaliação. Todas as informações foram repassadas para a Polícia Civil, e o caso será agora investigado, inclusive o suposto envolvimento do Policial. Nossa reportagem tentou conseguir o Celular do PM para ouvir sua versão, mas não obtivemos sucesso. Uma pessoa que ligou na emissora se dizendo parente do PM, disse que a acusação é um absurdo, e que ele não tem nada a ver com esta situação, inclusive que tudo será esclarecido muito em breve.