21/11/2015

BORRAZÓPOLIS - "As verdades sobre a saúde pública"

     BERIMBALADAS -   Tudo o que denunciei sobre a saúde pública de Borrazópolis, mesmo sendo chamado de mentiroso, está sendo revelado aos poucos. Veja o caso da suposta revolta de um médico  
                Já faz algum tempo que tenho denunciado ou cobrado que os moradores de Borrazópolis sejam tratados com mais dignidade. Não estou cobrando uma saúde de primeiro mundo, porque a saúde do País enfrenta dificuldades, mas acredito que Borrazópolis deve, no mínimo, oferecer uma saúde igual ou até melhor do que os demais municípios como: Cruzmaltina, Novo Itacolomi e Kaloré; fato que não ocorre. O pior é que a prefeitura chega a gastar mais dinheiro em saúde do que as cidades que citei, mas o resultado e isto que estamos vendo.  Quem não se lembra do falecimento da Marta Apolinário, a jovem mulher que deixou uma carta antes de morrer, carta esta que foi solicitada pelo Ministério Público e se transformou em um ação que investiga a suposta negligência da saúde pública. Falta de medicamentos, consultas limitadas, falta de materiais hospitalares, hospital há mais de um ano sem o Raio X, enfim, a lista  de problemas seria enorme se aqui fossemos os citar.  Mas no dia 19 de novembro, de 2015, algo aconteceu no Hospital Municipal. Um dos médicos, o Dr. Rodrigo, não suportou a carga e perdeu a paciência.  Várias pessoas que aguardavam na fila de consulta, presenciaram o fato, e uma das pacientes disse que ouviu o médico cobrar em prol do cidadão, dizendo que se chagasse a mãe de um político infartando, ou qualquer pessoa, ela morreria, porque se quer os medicamentos ou materiais para estes procedimentos havia. O tom de conversa com o Prefeito e o Secretário de Saúde, foi alto, e os funcionários, as enfermeiras ficaram tristes com o ocorrido. Há informações que a Prefeitura exigiu do Dr. Rodrigo mais pontualidade no comprimento do seu Plantão,  e por isso ele se revoltou dizendo que a Secretaria de Saúde deveria se preocupar com outras problemas que são muito mais graves. Depois da confusão, o médico teria pedido demissão e ainda teve o cuidado de se dirigir a recepção e pedir desculpas as pessoas que estavam na fila aguardando consultas, afirmando que não havia condições de atender pacientes com a estrutura que o município oferece. Algumas pessoas também ouviram o médico dizer que à noite, é obrigado atender pedidos de exames para entrar em piscina,  políticos, fazendeiros e pessoas mais abastadas, que tem privilégio, inclusive vereadores. Não devemos levar tudo em consideração, porque foi uma discussão de pessoas alteradas pela pressão do momento, mas se for verídico, tudo o que dissemos e denunciamos no passado, sempre foi verdade. Nossa reportagem falou com o médico Dr. Rodrigo, que inclusive é adorado por muitos pacientes que o  avaliam como um bom profissional, mas ele não quis se pronunciar, revelou apenas que precisava descansar e esperava honestidade na divulgação dos fatos. Ele não confirmou se chegou a pedir demissão, e se as afirmações acima são reais. Mais uma vez, quero dizer ao Dr. Rodrigo; que respeitamos os profissionais do Hospital, sabemos a competência de cada funcionário da saúde; e sempre vamos nos colocar a disposição para ajudá-los; assim como fizemos por várias vezes, como por exemplo na votação do projeto 12 por 36. Não sei se os fatos acima narrados por pessoas que estavam no hospital, são todos reais, por isso deixo o espaço aqui livre para o Dr. Rodrigo ou qualquer pessoa da administração municipal, caso queiram fazer algum esclarecimento. Mas lembro: Quem ganhou a eleição sabia das dificuldades, mas prometeu saúde 24 horas,  tratamento digino, e até kit de alimentos para quem fosse levado para outros centros. Acredito eu que marcar consultas especializadas e exames para seis meses e até um ano, deixar faltar medicamentos e até soro fisiológico, transformar o município no campeão da Dengue do Paraná,  não dar manutenção nas ambulância, fazer pessoas doentes levadas para Apucarana e Londrina esperar o dia interior e com fome, e pagar mal os funcionários da saúde, aqueles que dão suas vidas para salvar a dos outros, não é dignidade, é humilhação. 

Um comentário:

  1. Para mim,tem que ser comprido tudo:pontualidade, medicamentos, conscientização em atendimento de urgência e emergência, valer contrato....enfim, o mandamento de Deus, amar o próximo como a ti mesmo....se este mandamento funcionar....Borrazópolis e o mundo mudarão.

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