30/09/2016

ELEIÇÕES - VIOLÊNCIA

Polícia Civil divulga novo vídeo do atentado em Itumbiara, onde um candidato a prefeito foi assassinado
      A polícia de Goiás ainda não sabe o que levou um homem a atirar e matar o candidato a prefeito e um policial militar na quarta-feira (28 de setembro) em Itumbiara.  As informações são do Jornal Nacional.  Um  advogado e o vice governador ficaram feridos, mas estão fora de perigo. A Polícia Civil divulgou um novo vídeo do crime. Eram 17h46 de quarta-feira (28 de setembro). O carro onde estava o atirador, Gilberto Ferreira do Amaral, aparece no canto superior direito da imagem. Uma queima de fogos deixa a imagem esbranquiçada. Logo depois, a caminhonete com os políticos se aproxima e é possível ver o carro do atirador estacionado. Em seguida, o homem começa a atirar. Quem está no veículo se abaixa. Alguns pulam para fugir dos tiros. Moradores que estavam nas calçadas também filmaram o momento dos disparos. Assustados, correram para dentro de uma farmácia. Foram 11 segundos entre o início dos tiros e a reação da PM. A tragédia poderia ter sido maior. “Se ele tivesse tempo de ter realimentado a arma, porque ele tinha um carregador sobressalente, pela quantidade de pessoas ali, com certeza teriam sido o dobro da situação que nós tivemos”, avalia o coronel Edson Costa, secretário interino de Segurança Pública de Goiás. Antes de ser morto, Gilberto matou o cabo da PM Vanilson Pereira, que aparece em uma foto caído trocando tiros com o atirador, e o candidato a prefeito de Itumbiara pelo PTB, José Gomes. Gilberto ainda acertou o advogado da prefeitura Célio Rezende e o vice-governador de Goiás, José Eliton, do PSDB, que também é secretário de Segurança Pública do estado. Os dois continuam na UTI, mas fora de perigo. Os investigadores acreditam que o atirador disparou pelo menos 13 vezes. “Sete deles atingiram o veículo. O cabo da Polícia Militar, o Vanilson, foi atingido por dois disparos e os demais com um disparo cada um”, afirma o delegado Marcelo Aires Medeiros. Gilberto Ferreira do Amaral, de 53 anos, era funcionário da prefeitura. Não tinha passagens pela polícia. A arma que usou não tem registro e ele não tinha autorização para andar armado. Recentemente, o funcionário ganhou uma ação trabalhista contra a prefeitura de Itumbiara. Ele cobrava o pagamento de horas extras de 2009 a 2013. Em parte deste período, o prefeito era José Gomes, morto no atentado, mas os investigadores ainda não sabem o que motivou o ataque. “Uma questão nós já temos, uma definição de que ocorreu ali um atentado político, no sentido de que foram afetados os direitos das pessoas, dos cidadãos que estavam ali exercitando seus direitos políticos”, afirma o coronel Edson. Depois do atentado em Itumbiara, o governo do estado prometeu reforçar a segurança em todas as cidades. Foram convocados os policiais militares que trabalham no setor administrativo e também os que estavam de folga. Na sexta (30), as tropas começam a se deslocar para o interior, e uma equipe da Polícia Federal formada por 20 agentes e três delegados vai ficar em Itumbiara até o fim das eleições - Há poucos dias da votação, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral fez um alerta sobre a presença do crime organizado nas eleições.  VEJA TAMBÉM - A violência eliminou da corrida eleitoral 20 políticos - Clique aqui para ver 

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