24/09/2016

PREFEITO CASSADO

Prefeito de Cornélio Procópio, no Paraná,  é cassado pela  câmara de vereadores
Segundo o Portal Bonde, por nove votos a dois, o prefeito de Cornélio Procópio, Fred Alves (PSC), foi cassado na madrugada deste sábado (24 de setembro) em sessão histórica na Câmara de Vereadores que durou cerca de sete horas. Ele é acusado de irregularidades na compra de 50 caixas de isopor. Nestes casos, o político perde o mandato e imediatamente o seu vice assume o poder. Mas como a vice-prefeita Aurora Fumie Doi (PDT) é candidata a prefeita nas eleições deste ano, ela pode não querer assumir o cargo, por se sentir impedida.  Os dois votos contrários à cassação foram de Edson Ducci (PSDB) e Márcia de Souza (PSC).  Cinco dos 11 vereadores foram declarados impossibilitados de votar nesta sessão, já que os mesmos teriam sido membros da primeira Comissão Especial de Inquérito, de tal forma que se configurariam como denunciantes. Os parlamentares Angélica Olchaneski de Mello (PSB), Bruno Magalhães (PV), Fernando Peppes (PMDB), Luiz Carlos Amâncio (PSDB) e Rodrigo Marconcin (PSB) foram substituídos respectivamente por seus suplentes: Saulo Mendes (PSDB), Jonas de Souza (PV), Claudemir Balardin (PMDB), Ismael Fernandes (PSDB) e Adilson do Figueira,(PRB). Todos eles votaram a favor da cassação de Alves. Os vereadores Elio Janoni (PSDB), Edimar Gomes (PSDB), Vanildo Sotero (PSDB) e Rafael Haddad (REDE) também votaram a favor do processo de cassação. DEFESA -  De acordo com o advogado Gabriel Morettini e Castella, a defesa de Alves vai entrar com ação anulatória de ato administrativo no poder judiciário para tentar derrubar a decisão dos vereadores. "Vamos entrar com pedido de liminar para antecipar os efeitos da sentença e, se necessário, vamos recorrer ao Tribunal de Justiça, em Curitiba", revela. Segundo ele, Fred Alves apurou todos os fatos na ocasião do ocorrido na prefeitura, instaurando um processo administrativo interno, o qual culminou com a exoneração dos funcionários envolvidos no caso. Castella também frisou que foi realizada a devolução imediata dos valores aos cofres da administração municipal, o que não ocasionou nenhum dano ao erário. "Está nítido de que este ato é político", argumenta Castella.

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