03/01/2017

MASSACRE COM 60 MORTOS

Rebelião em presídio do Amazonas deixa mais de 60 mortos e 184 fugiram
Cento e  oitenta e quatro presos fugiram do maior presídio do Amazonas durante a rebelião violentíssima de domingo (1º de janeiro). Na segunda-feira, dia 02, a informação que 60 detentos morreram. Só com a situação no presídio controlada é que os carros do Instituto Médico Legal puderam entrar para contar os mortos. A rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, o maior do Amazonas, começou no domingo (1º) às 18h, no horário de Brasília, uma hora depois de uma fuga de 87 presos no Instituto Penal Antônio Trindade, que fica ao lado. Presos do regime fechado fizeram um buraco na parede e invadiram a galeria que abrigava presos rivais; 12 funcionários foram feitos reféns. Em uma foto, os presos aparecem dentro de uma cela armados com facões, espingardas e pistolas. Eles trocaram tiros com os policiais.  A polícia montou barreiras para evitar a aproximação. Representantes da Secretaria de Segurança e da Ordem dos Advogados do Brasil negociaram o fim do motim. Depois de 16 horas de rebelião, os presos entregaram as armas e liberaram os reféns.  A  Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, disse que foi uma guerra entre facções rivais que disputam o domínio do tráfico de drogas no estado. Foi o pior massacre em presídios brasileiros desde 92, quando a Tropa de Choque de São Paulo invadiu a Casa de Detenção do Complexo do Carandiru para conter uma rebelião; 111 presos foram assassinados na ação.

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